Pesquisa global sobre cloud da Cisco prevê crescimento de 12 vezes superior do tráfego em cloud até 2015

Em 2014, o tráfego na nuvem atingirá 51% do total dos data centers. A previsão é de que o tráfego global na nuvem atinja 1.6 zetabytes em 2015 e excederá um terço de todo o tráfego dos data centers até 2015


SÃO PAULO, BRASIL--(Marketwire - Nov 30, 2011) - No Índice Global de Nuvem (2010-2015) lançado hoje, a Cisco estima que o tráfego global de computação em nuvem irá crescer 12 vezes, de 130 exabytes para um total de 1,6 zetabytes anuais em 2015, 66% de taxa de crescimento anual composto (CAGR no acrônimo em inglês).

Um zettabyte é igual a um sextilhão de bytes ou a um trilhão de gigabytes. 1,6 zetabytes equivale a:

  • 22 trilhões de horas de música transmitidas ao vivo.
  • 5 trilhões de horas de conferências de negócios pela Internet com uma webcam.
  • 1,6 trilhão de horas de transmissão de vídeo de alta definição (HD) on-line.

Nuvem é o componente de maior crescimento de tráfego em data center, que por si só vai crescer quatro vezes em um CAGR de 33% para atingir 4,8 zetabytes anualmente até 2015. Estima-se hoje que a nuvem é responsável por 11% do tráfego em data centers, crescendo mais de 33% do total em 2015. A nuvem está se tornando um elemento crítico para o futuro da tecnologia da informação (TI) e entrega de vídeo e conteúdo.

A maior parte do tráfego em data centers não é causada por usuários finais, mas pelos próprios data centers e nuvens, atividades empresariais que são largamente transparentes aos usuários finais - como backup e replicação. Em 2015, 76% do tráfego nos data centers permanecerão nos próprios data centers, enquanto as cargas de trabalho migram entre diversas máquinas virtuais e realizam tarefas em segundo plano, 17% do tráfego total deixa o data center para ser entregue ao usuário final, enquanto 7% do total do tráfego adicional é gerado entre os data centers via atividades como cloud-bursting, replicação de dados e atualizações.

Visão Geral

  • O Índice Global de Nuvem da Cisco (2010-2015) foi desenvolvido para estimar o crescimento e as tendências do tráfego global baseado em nuvem data centers IP. Como a rede e data center está se tornando intrinsecamente ligada na prestação de serviços em nuvem, este estudo complementa estudos de tráfego de rede existente, fornecendo novas informações e visibilidade para as tendências emergentes que afetam data centers e arquiteturas em nuvem.
  • O índice é gerado a partir de uma modelagem e análise de diversas fontes primárias e secundárias, incluindo mais de 30 terabytes de dados gerados a cada mês durante o ano passado, a partir de uma variedade de data centers ao redor do globo, as medidas de mais de 45 milhões de testes de velocidade de banda larga e previsões de mercado por terceiros.
  • Também inclui a previsão de transição de carga de trabalho de data centers tradicionais para a nuvem, bem como uma análise de prontidão de nuvem em grandes regiões geográficas em relação às habilidades de suas redes em suportar vários tipos de negócios e consumidores de serviços de computação em nuvem.

Detalhes e destaques adicionais do Índice Global de Nuvem da Cisco.

Nuvem será responsável por um terço do total do tráfego do centro de dados

  • Globalmente, o tráfego de cloud crescerá de 11% (11 exabytes por mês e 130 exabytes por ano) do total de tráfego de data center em 2010 para mais de um terço do total de tráfego de data center (34% especificamente -137 exabytes por mês e 1.6 zettabytes anualmente) em 2015.
  • Maior virtualização e economias de escalas melhoradas serão um fator chave para a transição para a nuvem.

Tráfego de nuvem no mundo está crescendo duas vezes mais rápido que o tráfego global de data center

  • A transição para os serviços de nuvem está levando o tráfego de nuvem para uma taxa de crescimento que é duas vezes maior que o tráfego global de data center. Tráfego global de data center vai crescer quatro vezes (um CAGR de 33%) de 2010 a 2015, enquanto o tráfego global de nuvem vai crescer doze vezes (um CAGR de 66%) no mesmo período.
  • Data centers em nuvem oferecem um melhor desempenho, maior utilização e maior facilidade de gestão do que os data centers tradicionais. A virtualização serve como um importante catalisador permitindo a consolidação de hardware e software, uma maior automatização uma abordagem de segurança integrada.

Crescimento global do tráfego de data center: um aumento de 4 vezes até 2015

  • Previsão é de que o tráfego de data center quadruplique de 1.1 zettabyte em 2010 para 4.8 zettabytes anuais em 2015, representando um CAGR de 33%.

Fonte de tráfego dos data centers: A maior parte permanece dentro do próprio data center

  • De todo o tráfego de data center em 2015, 76% permanece no próprio data center, através de atividades como armazenamento e autenticação via máquinas virtuais.
  • 17% do tráfego dos data centers sendo entregues aos usuários finais.
  • 7% é gerado entre data centers por meio de atividades como backup e replicação.

Pico de atividade do usuário final 2 vezes meia maior do que a média, em 2015

  • Devido predominantemente ao aumento de serviços ao consumidor baseados em vídeo, o tráfego data center para usuário tem alguns picos de atividade significativos. Bem como o horário nobre, a quantidade média de tráfego por hora nos data centers durante os períodos de pico deverá subir até duas vezes e meia, exigindo a necessidade de planejar para capacidade adicional a partir de data center e também da nuvem, bem como da rede. O modelo on-demand da nuvem se adéqua perfeitamente para atender esse tipo e demanda variável.

Transição de carga de trabalho

  • Em 2010, 21% das cargas de trabalho foram processadas em um data center baseado em nuvem, com 79% sendo manuseados em um data center tradicional.
  • 2014 será o primeiro ano em que as cargas de trabalho mudam em direção à nuvem pela primeira vez - 51% do total de cargas de trabalho estarão em um ambiente de nuvem contra 49% no espaço tradicional de TI.
  • No geral, a carga de trabalho no data center de 2010 a 2015 crescerá 2.7 vezes, no entanto a carga de trabalho da nuvem de 2010 a 2015 está crescendo 7 vezes ao longo do período de previsão.

Prontidão global da nuvem

  • Para avaliar a prontidão, foram analisados e avaliados vários atributos, onipresença de banda larga, velocidade média de upload e download e latência média de cada região geográfica.
  • Todas as regiões incluídas no estudo - Ásia-Pacífico, Oriente Médio e África, Europa Ocidental, Europa Central e Oriental, América Latina e América do Norte - estão prontas para aplicações de computação em nuvem, como redes sociais e conferência via web.
  • Para aplicações intermediárias de computação em nuvem, tais como chat de vídeo e streaming de vídeo em alta definição, Ásia Pacífico, Europa Ocidental, Europa Central e Oriental, e América do Norte foram considerados como tendo capacidade média de rede, suficientemente forte para suportar esses serviços.
  • Nenhuma região foi avaliada como capaz de suportar aplicações de nuvem avançadas, como videoconferência em alta definição e jogos avançados, no entanto, de forma agregada, alguns países dentro de cada região - como Coréia do Sul e Japão - têm condição de fazê-lo atualmente.

Declaração de apoio

Suraj Shetty, vice-presidente de produtos e marketing de soluções da Cisco
"O tráfego de nuvem e data center está explodindo, impulsionado pela demanda de usuário para acessar volumes de conteúdo em dispositivos de sua escolha. O resultado: maior virtualização de data center e relevância da rede para aplicações em nuvem e a necessidade de dar sentido a uma situação dinâmica em evolução. O índice global de nuvem da Cisco fornece insights sobre esse crescimento do tráfego e tendências para que as organizações possam tomar decisões estratégicas de longo prazo. Vamos continuar a desenvolver e lançar o Índice Global de Nuvem em uma base regular e contínua, contribuindo para o esforço mundial para a "prontidão da nuvem".

Infográfico e Animação no YouTube

Materiais de Apoio

Nota do Editor

A Cisco incentiva a imprensa, analistas, blogueiros, provedores de serviços, agências reguladoras e outras partes interessadas a usar e consultar nossa pesquisa com o devido crédito, como "fonte: Índice Global de Nuvem da Cisco".

Palavras-chave/Tags

Cisco, Índice global de Nuvem, Tráfego de Data Center, Cloud, Cloud Computing, Nuvem, Computação em Nuvem, Data Center, Virtualização, Provedor de Serviços, Empresa

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